A matemática é uma ciência em
construção, e como muitas outras ciências necessita ser fomentada, considerando
que o ponto de partida da prática educativa deve ser não a compreensão do mundo
que tem o educador e o seu sistema de conhecimento, mas a compreensão do mundo
que tem, ou esteja tendo, o educando.
Desde que a humanidade surgiu,
existe a matemática, é inato ao ser humano esse conhecimento e não deve ser
considerado como um negócio para deuses ou gênios, contudo importa que saibamos
participar matematicamente do mundo, não obstante, a matemática natural não ser
acatada pelo professor que tem uma outra visão de matemática, instigando ao
desprestígio do senso comum, onde existe a super-valorização do conhecimento
acadêmico diante da desvalorização do conhecimento comum. O ensino deve partir
do que o educando sabe para que ele possa saber melhor, saber mais e saber que
ainda não sabe. Deparamo-nos com uma conjuntura contrária nas escolas, onde o
educando vai apenas receber e ele está inclusive convencido disso.
Faz-se mister entender que a
matemática não é uma matéria cheia de conteúdos congelados em livros, mas uma
ciência viva de suma importância para todos e que deve ser tida como
instrumento transformador, onde o educando e o educador protagonizam no
intercâmbio de saberes na busca da construção do aprendizado.
È importante salientar que a escola
não perderá o seu papel de ambiente onde se passa conhecimento, porém
acrescentar a ela o papel de lugar que também se compartilha saberes. Essa
prática resulta no conhecimento produzido socialmente.
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